quinta-feira, 25 de novembro de 2010

PENSAR OU REPETIR

    Os atuais sistemas educacionais tem a tendência de criar repetidores de pensamentos alheios, em vez de pensadores autônomos. Os estudantes devem decorar, memorizar, repetir o que os livros e professores dizem, sem saberem, por si mesmos, discriminar o verdadeiro e o falso.
    Estamos na era dos “cérebros eletrônicos”. E com isto enchemos o mundo de autômatos humanos, reatores atômicos, cuja reação corresponde mecanicamente à ação. Em face do poder da nossa publicidade comercial, o homem perdeu quase totalmente o critério próprio; compra o que o rádio, a televisão, o jornal, o cartaz mandaram comprar, convencido de que necessita aquilo que apenas deseja.
    Do homem moderno se pode dizer o que a física afirma da natureza; "Nada se cria, nada se aniquila, tudo se transforma". O homem superior, porém, é criador; produz novos valores; enriquece o mundo com novos valores e experiências inéditas. Não é simples repetidor – é poderoso criador.
    Todo progresso verdadeiro da humanidade se baseia em dois princípios: 1) conformidade, 2) não-conformidade; ou seja: tradição e evolução. Deve o homem aceitar do acervo do passado o que nele há de verdadeiro e bom – e deve acrecentar-lhe do tesouro do presente e do futuro o que nele há de verdadeiro e bom.
    E essa fusão do verdadeiro e do bom, quer do passado, quer do presente e do futuro, resulta no belo universal.
    Huberto Rohden (retirado do site www.portalarcoiris.ning.com)

“Pensar é o trabalho mais pesado que existe, e talvez seja esta a razão para que haja tão poucos se dedicando a ele” (Henry Ford)

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