Amor, palavra que liberta

Estamos vivendo uma enorme crise de civilização, ídolos ocos orientam nossas atitudes, sinalizam os valores que temos a seguir e nossos instintos bélicos vêm sendo estimulados para a vitória sobre os outros. Contraditoriamente, o que mais sentimos é saudade do tempo em que as pessoas se revenciavam nas ruas e qualquer um se sentia mais seguro quando havia gente por perto.

Por conta da atual overdose de hostilidade, nada se tornou tão inovador como o amor. A gentileza do coração (que não tem nada a ver com verniz social) é amor e não haverá na Terra força mais poderosa do que ele. Segundo o rabino Nilton Bonder, o que é seguro e firme (o firmamento), não é a base, mas o teto: não é ter algo sob os pés, mas sobre a cabeça. Portanto, resgatar valores e atitudes humanas, como a delicadeza e o fino trato podem ajudar a evitar mal-entendidos e romper a cadeia de agressividade que está nos levando à destruição.
“ O mundo é construído a partir de nossos laços afetivos, o amor e o sentir estão acima do saber e da razão”, enfatiza o teólogo Leonardo Boff.
 

Dicas de filmes:
A VIDA É BELA: um pai judeu usa toda a sua criatividade e gentileza para salvar não só a vida do filho, mas também a magia e a ilusão da infância.
À ESPERA de um MILAGRE: um brutamonte condenado à morte mostra um coração maior que o seu assustador aspecto físico.
A CORRENTE DO BEM: um garoto elabora uma forma diferente de ajudar as pessoas e mostra como gestos simples podem transformar a vida.