O poder de agressão que um espírito
possa ter é somente aquele que nós mesmos lhe damos ao entrarmos em sintonia
vibratória com ele. Nenhum ser inferior tem ascendência sobre outro que lhe
seja superior. Logo, quando falamos em casos de obsessão é porque todos os
espíritos envolvidos comungam do mesmo estado vibratório e, geralmente, até dos
mesmos interesses, não havendo superiores ou inferiores.
Quando uma equipe socorrista parte em
auxílio a algum espírito, é porque este já se encontra em condições de ser
ajudado e já permite algum tipo de ligação psíquica de ordem superior pois, do
contrário, não haveria possibilidades dele ser socorrido.
A mesma impossibilidade de afinização
vibratória impede que os espíritos inferiores sequer se dêem conta da presença de
entidades superiores, que dirá um ataque às mesmas.
Também temos que nos lembrar que as
descrições do umbral, apesar de retratarem um local físico específico, o umbral
é um estado de espírito, como o céu e o inferno, no linguajar de outras
religiões, também o são.
Muitas vezes os espíritos que
"estão no umbral', são justamente aqueles que estão tão profundamente
mergulhados em suas próprias fantasias que não têm a menor percepção do que
ocorre à sua volta. Outros, em melhor estado, ainda podem
interagir entre si e acabam por se agrupar, como é natural a todo ser humano,
formando bandos que perambulam próximos (vibratoriamente falando) do plano
físico, já que não têm condições de perceberem ambientes mais evoluídos.
É ao conjunto desses espíritos com
suas idéias e formações mentais que damos o nome de umbral, e não a um local
particular.
Autoria: Márcia R. Farbelow e Hugo
Puertas de Araújo
Retirado do site: http://www.meulivroespirita.blog.br
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