quarta-feira, 10 de maio de 2017

LORD TEOFRASTO FALA SOBRE o CONSELHO CÁRMICO




"Eu Sou" aquele que seguiu Platão e Aristóteles na Escola Peripatética. Irei explanar, em termos simples, várias respostas às perguntas que são essenciais ao entendimento e aplicação da Lei Espiritual. 


4- O que vem a ser o conselho Cármico?
   O Conselho Cármico constitui-se de um grupo de Seres de Luz que, voluntariamente, assumiu a responsabilidade e a obrigação de supervisionar as necessárias lições requeridas para cada indivíduo que pertence à roda de encarnações sobre a Terra. Todos os homens foram originalmente criados impolutos, à imagem e semelhança de Deus-Pai-Mãe. Todos foram investidos com o direito do livre-arbítrio para usarem suas faculdades criativas, a fim de cumprirem sua parte dom Pano Divino. Enquanto cada indivíduo usou seu livre-arbítrio para realizar sua missão divina, a primeira idade de Ouro floresceu. Naquele tempo não havia necessidade do Conselho Cármico, a segunda e terceira Idades de Ouro completaram seu curso de modo idêntico. 
    Durante o ciclo da quarta Idade, a Terra passou a ser um hospedeiro voluntário para as pessoas vindas  de outros planetas que lá se  haviam rebelado contra as Leis de Deus, tornando-se órfãos planetários,  retardatários. Foi então que os terrícolas sucumbiram ao sutil pecado da curiosidade, apesar do esforço protetor de Lorde Miguel e outros Seres de Luz. Sua experiência  com o mau uso do livre arbítrio causou o que é conhecido como a "queda do homem". Prevendo esta rebelião contra Deus Pai-Mãe e a resultante discórdia que surgiu, três Seres Divinos ofereceram-se para auxiliar e dar assistência a qualquer um que se emaranhasse na massa geral daquelas criações imperfeitas do pensamento, sentimento, palavras ou atitudes. Foi assim que o primeiro Conselho Cármico foi formado. Através de eras sucessivas o número de membros foi aumentado para sete, cada um representando uma Virtude Divina perida, temporariamente, pelos homens. 

5- De que modo estes membros auxiliam os homens?
    Ao final de cada encarnação, a alma é convidada a comparecer perante o Conselho Cármico. Então faculta-se-lhe a oportunidade de explicar as RAZÕES de suas atividades exercidas do decorrer de sua última encarnação terrena. O Conselho, por sua vez, analisa o impulso, ou CAUSA destas atividades e designa cada alma ao plano ou reino que estiver em concordância  com a vibração de sua consciência. Ao mesmo tempo, um instrutor, voluntário ou deliberadamente nomeado, atende cada alma, de maneira que ela venha a compreender melhor a razão de seu viver e de seu modo de ser, e com o retorno à Terra ela terá oportunidade de fazer sua recuperação.

6- O que é a Lei da Causa e Efeito?
    Colhe-se aquilo que é semeado! Toda energia mal qualificada pela alma reverterá em mau carma.

7- Que é purgatório?
    Purgatório não é um lugar, mas sim uma atividade que tem como objetivo purificar a alma. O homem não necessita carregar seu carma imperfeito até a hora de deixar seu corpo carnal. O ato da purificação realiza-se no momento em que o homem é privilegiado: ao receber a graça de conhecer o Fogo Sagrado da Transmutação através da cooperação com o Conselho Cármico e Seres Divinos que estão à espera de auxiliá-lo, se forem invocados. Aqueles que se recusam a aceitar a esta Verdade, enquanto por necessidade estão encarnados, serão designados pelo Conselho a um período de purificação, após ocorrer a chamada morte do corpo físico.

8- O que vem a ser o inferno?
     Inferno é um estado de consciência _ perturbador e bastante desagradável, no qual o homem colhe os resultados das suas más ações, de seus delitos. Quando o homem aprende a usar o Fogo Sagrado da Transmutação, então ele está apto a remover os efeitos nocivos de suas más ações. O homem poderá permanecer neste estado de consciência o tempo que quiser, acompanhado de um cortejo de sofrimentos ou... desembaraçar-se deles por meio do ato de purificação. A duração do inferno individual de cada alma depende apenas dela, sua redenção irá exigir um balanço de esforços construtivos pois não há permanência no estado de consciência chamado inferno ou qualquer outro estado de sofrimento, isto quando o indivíduo aceita a LEI DO CICLO, assumindo total responsabilidade das condições nas quais ele presentemente vive e faz, humildemente, suas invocações por auxílio para a sua redenção.
Retirado do livro "Cem perguntas e respostas sobre a Lei da Vida", FEEU 1979

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