terça-feira, 18 de outubro de 2016

DEVER E REENCARNAÇÃO

João vai nascer... mas nas culpas
Que lhe amarga nas lembranças, 
Roga um problema nervoso
Que lhe guarde a temperança.

Prejudicou tanta gente
O construtor João Teixeira...
Vive agora noutro corpo
Servindo numa pedreira.

Liberando-se da intriga,
Temendo queda outra vez,
Téo espera regressar
Na provação da surdez.

Quem despreza a lei do bem
Não foge ao próprio dever,
Torna apenas mais difícil
O que se tem a fazer.

Renasceu Téo que vivia
De tomar a terra alheia...
Tem agora o ganha pão,
Suando a pá de areia.

Leonel vendendo tecidos,
Morreu de tanta ambição...
Encontrei-o reencarnado
Na lavoura de algodão.
                              Cornélio Pires (Médium: Francisco Cândido Xavier)

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