quinta-feira, 31 de março de 2016

SUGESTÃO p/ LEITURA - MARÇO/2016

1. DESENCARNAÇÕES COLETIVAS (Isoldino Resende): Obra que elucida sobre as grandes tragédias e as mortes coletivas e os trabalhos da espiritualidade superior. O Espiritismo, enquanto doutrina libertadora, progressista, evolutiva e consoladora, objetiva auxiliar-nos a entender o porquê dos acontecimentos do nosso dia a dia., inclusive os mais trágicos. Assim, via entendimento da Justiça Divina, obtêm-se  a consequente aplicação desses princípios no cotidiano e promovendo a coerência no crer e agir. Esses pontos somam-se ao fato de que nós, enquanto Espíritos em processo evolutivo, temos um passado de descumprimento da lei divina que precisa ser corrigido, não apenas para equacionar nossos problemas de consciência, mas também para nos harmonizarmos com nossos semelhantes, afetados pelas nossas ações de desvirtuamento da Lei.

2. PRINCESA ISABEL, UMA VIAGEM NO TEMPO ( Paulo Roberto Viola): A leitura dessa obra nos permitirá conhecer mais profundamente a espiritualidade da magnífica princesa brasileira. Ela que se nutria, quase que em silêncio, do amparo de outra Isabel, da Hungria ao tempo de Francisco de Assis e cultuado por nossa princesa como exemplo de quem outra coisa não fez, durante seu curto e sofrido reinado na Turíngia, senão esvaziar-se de si mesma para vislumbrar o semblante do Cristo em cada rosto sofrido. Musa da princesa Isabel, a rainha húngara sempre colocou a caridade acida de tudo, com Jesus e por Jesus, daí advindo suas mais autênticas virtudes evangélicas e o amor que por ela eternizou do povo humilde de seu reinado. Sua nobre inspiração não a isentou, claro, das severas provas que o poder político impõem, as quais superou junto com seu pai, aos quais superou junto com seu pai, Imperador Dom Pedro II com a queda da monarquia, vividos por eles com tolerância, altivez e fraternidade, tornando-os amados pelos homens de bem de sua pátria.

3. PRONTO PARA RECOMEÇAR (Sulamita Santos): Marina era uma mulher dócil e trabalhadora. Casada com Altino, homem colérico e alcoólatra, ela praticamente sustentava o filho sozinha, já que o casamento era conturbado, marcado por brigas e agressões. Um dia, Altino bateu tanto em Marina que chegou a quebrar o nariz da esposa, que ficou internada vários dias no hospital. João Pedro pegou um ódio irreversível pelo pai, que bem odiava abertamente o filho. O tempo passa, João Pedro cresce, entra na adolescência e tenta realizar seu sonho de mostrar sua banda de rock. Aí começam seus problemas, muitos deles frutos da desarmonia no lar. Problemas com drogas aparecem e uma notícia ruim está para acontecer. Marina, a mulher guerreira e resignada, vai encontrar respostas para as armadilhas da vida em Uberaba, em visita ao médium Chico Xavier. Lá, ela vai encontrar o conforto, paz e as notícias que tanto esperava. 

4. A CARAVANA DA LUZ (Angelina Sales): Até quando enfileiraremos  a marcha da ilusão? Até quando seremos os filhos rebeldes a adiar nossa própria encarnação? Joseph Gleber lidera  o grupo Caravana de Luz que tem por missão o resgate de necessitados de toda ordem: desequilibrados íntimos, doentes e recém chegados dos umbrais íntimos. Por mitas vezes percorrem caminhos obscuros e turbulentos a fim de que o necessitado seja alcançado. Muitos desses espíritos caminham há muito tempo no hábito da vingança e perderam o vínculo com o amor, optando por continuar navegando em um grande oceano ilusório. Acompanhando o auxílio na reestruturação do Cristo Jesus ração do perispírito dos caídos, observaremos muitos dirigentes de casas espíritas e espiritualistas, julgando-se superiores, acabando por atropelar o trabalho, utilizando-se de doutrinações descabidas, medindo força com os doentes da ama. Erguer a bandeira é a proposta que se coloca  a cada segundo na mão do filho para se conectar a rede bendita e se colocar com o servo bom a servir ao Pai, e exemplo do maior mestre: Jesus.


5. INTENSA COMO O MAR (Ana Cristina Vargas): O cenário é o Rio de Janeiro do início do século XX, tumultuado por grandes transformações  com o fim da escravidão e o começo da República, quando escravos alforriados, imigrantes dos mais variados cantos do mundo, operários, homens e mulheres, pobres e ricos, constroem um novo país ainda assombrado pelas injustiças e desigualdades sociais. É nesse  ambiente que os vários personagens interagem e aos mesmo tempo entram em conflito. Obrigações sociais, falta de orientação para questões do dia a dia, riqueza e falta de humanidade, humildade e esperança, preconceitos raciais e sociais, vazio interior, falta de espiritualidade, angústia e a busca de equilíbrio dão ritmo ao romance com um final surpreendente e uma mensagem: em meio a um mar de revoltas, sempre há uma esperança.

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