terça-feira, 8 de março de 2016

OS EXILADOS DE SÍRIUS



  Não foram apenas capelinos os exilados que aportaram na Terra e atuaram intensamente no seu processo evolutivo.
Ramatís nos esclarece:

   “Estavam instaladas no orbe terrícola as condições básicas para a influência dos Maiorais siderais e das instâncias de grau mais elevado no planejamento cósmico; e para a vinda, de outras constelações, de espíritos mais evoluídos, que trariam conhecimentos e acompanhariam emigrados exilados, que não tinham condições morais de permanecer naquelas instâncias mais evoluídas. Chega, então, enorme agrupamento de espíritos emigrados, que se estabelecem e formam colônia no Astral da antiga Lemúria e da Atlântida. Os sacerdotes iniciados, líderes daquelas colônias astralinas, trazem consigo o conhecimento esotérico Aumbandhã, significando a própria “Lei Maior Divina”.

  Eram de grande mentalismo; dominavam, com desenvoltura rotineira, o que se designa em vosso vocabulário atual como transmutação alquímica, fluidologia e ectoplasmia curativa, materialização e desmaterialização, magnetismo e cromoterapia, desdobramentos dos corpos mediadores físico, etérico, astral e mental; controlavam, perfeitamente, os elementais, nas suas sete gradações ou sete planos de manifestação. Esses elementais, formas energéticas neutras – não são positivos nem negativos, nem bons nem maus – eram utilizados pelos sacerdotes, magos brancos atlantes, que assim arregimentavam as forças ocultas necessárias à magia, à construção e à evolução das criaturas.
   Os Lemurianos e os Atlantes de pele vermelha não foram procedentes do satélite de Capela, da constelação do Cocheiro; vieram de um outro orbe, do sistema estelar de Sírius, em que o Sol é uma estrela de intenso amarelo-ouro, inigualável em sua beleza, num mesmo movimento espiritual de transmigração que trouxe os Capelinos. Adoradores do Sol, irrepreensíveis magos e alquimistas, transmutavam os metais grosseiros em ouro. Os Capelinos, de cútis branca, tinham uma estrela distante, de minguados raios solares como claridade das manhãs invernais, a iluminá-los. Não por acaso, semelhantes em evolução e em conhecimentos iniciáticos aos de pele vermelha.
   Esses migrados, impostos à força coercitiva animal de corpos rudes e primitivos, teriam que adaptar-se à vida selvagem, de condições climáticas inóspitas e perigosas da Terra de então. Latentes, em sua memória astral, todos os conhecimento e realizações adquiridos anteriormente, contribuiriam para a evolução dos espíritos hominais terrícolas. Por intercessão de espíritos superiores e amorosos, que os acompanharam nessa migração,e por deliberação dos engenheiros siderais, permitiu-se a formação dessa raça vermelha em vosso orbe.
   Da amálgama dessas duas raças provenientes de outras paragens do Cosmo, enxotadas do Éden remoto, após os cataclismas que afundaram as civilizações lemuriana e atlante, obrigando-as à migração, constitui-se em solo brasileiro o tronco indígena Tupi, mais avermelhado, e de outro lado do oceano o tronco dos Árias, um misto dessas duas raças-mãe, cujos descendentes foram os celtas, os latinos e os gregos.
   A sua pele avermelhada, que originalmente fazia parte da configuração perispiritual dos emigrados, se fez presente quando da reencarnação daqueles exilados. Desventuradamente, deixaram-se levar pela ambição desmesurada e pela magia negra, quando utilizaram todos os conhecimentos iniciáticos milenares gananciosamente, em proveito próprio e para o mal. Muitos espíritos daqueles antigos lemurianos e atlantes da raça vermelha, que eram exímios curadores, e que em vidas passadas foram alquimistas a serviço das organizações trevosas e dos magos negros e que muito manipularam os elementais da natureza, estão reencarnados e comprometidos com o desiderativo curativo dos semelhantes dos dois lados da vida”.
   Os atlantes de pele vermelha foram a sub-raça dos toltecas, que formaram, entre outras, as nações pele vermelhas da América do Norte e os incas originais. Sua espiritualidade e avançada organização social são ecos de um conhecimento longínquo.
Chama Crística - Ramatís - Norberto Peixoto - Editora do Conhecimento

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