domingo, 22 de junho de 2014

CARÊNCIA

     
 
       Vivemos num mundo no qual a carência é uma constante,  gerando desequilíbrio e promovendo violência.
   Há carência afetiva, porque aqueles que desejam ser  amados não se resolvem por amar com sentimento fraternal. 
    Permanece a carência de emprego, porque escasseia o número dos que desejam trabalhar com dignidade   recebendo o salário justo.
    Predomina a carência de saúde, em razão dos exageros alimentares, dos vícios e da rebeldia mental.
    Espalha-se a carência econômica, como consequência da falta de solidariedade de todos no relacionamento de uns para com os outros.
   Avoluma-se a carência de alimentos em várias áreas, enquanto noutras o desperdício é assustador.
   Quase todas as pessoas se apresentam em carência, afirmando nada receberem, sem embargo, possuindo inúmeros recursos que são escassos noutras, mas que se recusam a oferecer-lhes. O problema da carência é o resultado do desamor ao próximo, à vida e ao dever.
    A ociosidade de uns provoca a carência de outros. O egoísmo de alguns responde pela carência de muitos. A ambição de diversos gera a carência das multidões.
    Faz-se necessário considerar que a terra ainda não é o paraíso, onde a abastança, a plenitude e a paz estabelecem um oásis de encantamento. Escola de aprimoramento de almas, propõe um currículo rigoroso para a aprendizagem valiosa.
    Reserve qualquer espaço de tempo para diminuir a carência vigente. Aprende a dar, a fim de que outras criaturas comecem a permutar. Observa a sabedoria da natureza, que reflete a misericórdia do Pai, inaugurando o período da fartura que só o amor sabe proporcionar.
            Momentos de Renovação - Divaldo P. Franco / Joanna de Ângelis|

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