sexta-feira, 15 de novembro de 2013

HORTON E O MUNDO DOS QUEM

    Horton é um elefante brincalhão que mora numa floresta que segue certos padrões de comportamento, duramente impostos pela ditadora do pedaço a Canguru. Um belo dia, Horton escuta um grito de socorro vindo de um minúsculo grão. Acontece que dentro desse minúsculo grão há um mundo o Mundo dos Quem, ou a Quemlândia e seus habitantes ora passam por uma turbulência natural devido o grão (o seu planeta) ter saído de órbita (antes, o grão repousava confortavelmente numa flor) e ficar vagando pelo vento o leva (causando desastres físicos, como mudanças bruscas de temperatura).
    O Elefante segue o grão e começa a se comunicar com o Prefeito de Quemlândia e lhe promete achar um lugar seguro para guardar o grão. Daí surge dois grandes problemas: 1) ninguém mais na floresta escuta o povo de Quemlândia, portanto, desacreditam em Horton; 2) ninguém mais da cidade dentro do grão escuta Horton e tiram a maior onda do Prefeito -- na interpretação real, a comunicação entre ambos tem um que de mediunidade.
    Para quem está na floresta, não pode haver outro mundo e outras vidas que a deles -- sobretudo em um minúsculo grão. Já em Quemlândia, ninguém crê haver um mundo maior que o deles. Entra aqui a tese espírita da pluralidade dos mundos habitados o paralelismo entre as dimensões. É como se a vida na floresta fosse o plano espiritual e o mundo no grão fosse a Terra.

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