O início de qualquer processo de transformação começa pela *apropriação* - não tem como ser diferente. Se você ganha um presente do qual não gosta, antes de ir a uma loja trocá-lo é preciso que você o assuma como seu. Você o pega nas mãos, você o leva pra casa, você o guarda em algum lugar até conseguir ir à loja e, quando chega na loja, você o *apresenta à vendedora* como algo que te pertence. Você não joga o presente no lixo e depois fica esperando que ele volte para você transformando. Mesmo sem gostar dele, para que ele se transforme em outra coisa antes você precisa apoderar-se dele.
O mesmo ocorre com características suas das quais você não gosta. Não adianta negá-las só porque elas te incomodam. Não tem como jogar seu jeitinho raivoso, rebelde ou mal-humorado pela janela; simplesmente não tem como. Mas a partir do momento em que você assume, em que você para de resistir a ser quem é... A partir do momento em que simplesmente é - e meio que, *paciência*, este sou eu, até não gosto de ser assim mas é este quem sou neste momento - é que você pode *escolher* se continua sendo assim ou não.
Jung disse: "Enquanto o que é inconsciente não se torna consciente, o que é inconsciente comanda a sua vida e você chama isso de *destino*". E alguém que eu não me lembro o nome dissr que o hábito só é hábito quando é inconsciente, porque a partir do momento que se torna consciente não é mais hábito - é escolha. E quando você aceita e simplesmente se rende ao que é, você joga tanta luz sobre o que antes estava escuro que o que era inconsciente se torna claro e transparente... E você ganha, então, o poder da *escolha*. E daí então você simplesmente ESCOLHE ser diferente.
Não tenha medo de ser quem você é *conscientemente*, porque o que você é você já é, gostando disso ou não! Apenas pare de resistir e perceba como *mudar* sempre esteve à sua disposição
"Ao que se resiste, persiste" - Carl G. Jung
Retirado do Facebook - página Flavia Melissa
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