domingo, 12 de maio de 2013

O SEMEADOR

    Relembrando a história do semeador...


     No campo do mundo tu és um semeador.
    Não podes fugir à responsabilidade de semear. Não digas que o solo é áspero, que chove frequentemente, que o sol queima ou que a semente não serve. Não é a tua função julgar a terra e o tempo. Tua missão é semear.
   A semente é abundante! Um pensamento, um sorriso, uma promessa de alento, um aperto de mão, um conselho, um pouco de água são sementes que germinam facilmente. Não semeies, porém, descuidadamente como quem cumpre uma missão desagradável! Semeia com interesse, com amor, com atenção, como quem encontra nisso o motivo central de sua felicidade!
   E ao semear não penses: Quanto me darão? Quanto demorará a colheita? Recorda que não semeias para enriquecer, aguardando o ganho multiplicado, semeias porque não podes estar inativo, porque não podes viver sem dar, porque não pode servir a Deus sem servir aos demais!
És dono de ti mesmo, da vida e do universo! Tua semente, pois não cairá no vazio. Sem esperar recompensa, receberás recompensa; sem esperar riquezas, enriquecerás; sem pensar em colheita, teus bens se multiplicarão. E tudo, porque semeias num Reino onde dar é receber, onde perder a vida é encontra-lá, onde gastar servindo é aumentar!
    Semeia sempre em todo terreno, em todo o tempo, a boa semente, com amor, com interesse, como se estivesse semeando o próprio coração!
    Sê, pois, um semeador...
Boletim da FEEU - Ano 2, número 5 - 1989

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