quinta-feira, 9 de maio de 2013

ALMA-GRUPO ou ESPÍRITO-GRUPO

 
  A noção de alma-grupo ou espírito-grupo é mesmo difícil de entender até para muitos estudiosos. Um exemplo oriental talvez possa nos ajudar a compreendê-la melhor. 
    Dizem os orientais que o espírito-grupo é como a água contida em um balde. Se tiramos um copo dessa água, teremos representada a alma de um único animal. A água do copo fica temporariamente separada daquela que a contém. Imaginemos que se coloque nesse copo algo que dê colorido à sua água, que então fica com uma tonalidade distinta. Essa substância que a tinge representa as qualidades desenvolvidas na alma, temporariamente separada pelas diversas experiências pelas quais passou.
     A morte do animal significa recolocar a água do copo no balde, e com isso o colorido se espalha na totalidade da água, que se tinge de leve. Exatamente da mesma forma, todas as qualidades desenvolvidas durante a vida do animal serão compartilhadas com a alma-grupo, após a morte dele.
    Seria impossível retirar novamente do balde o mesmo copo de água; e cada copo retirado desde então será tingido pela cor adicionada por aquele primeiro. Se fosse possível retirar do balde exatamente as mesmas moléculas de água, para reproduzir aquele primeiro copo, isso seria uma verdadeira reencarnação. Como isso não é possível, temos a reabsorção da alma temporária do animal no espírito-grupo, e, nesse processo, tudo que foi adquirido na separação temporária é cuidadosamente preservado. Os copos não são retirados uns após os outros, mas muitos simultaneamente, em cada balde; e cada um deles traz de volta à alma-grupo sua própria cota de capacidades adquiridas. Assim, com o tempo, muitas capacidades diferentes são desenvolvidas dentro de cada alma-grupo, e naturalmente aparecem como inatas em cada animal que irá renascer dele. Daí resultam os instintos peculiares com que nascem os animais. O filhote do pato, assim que sai do ovo, procura a água e pode nadar sem medo, mesmo que tenha sido chocado por uma galinha, que teme a água e fica extremamente angustiada ao ver sua cria dirigindo-se ao que ela julga ser um perigo mortal. Aquele fragmento da alma-grupo que atua através do patinho sabe perfeitamente, pelas experiências anteriores, que a água é seu elemento natural, e o minúsculo ser obedece sem medo o seu comando.
     Enquanto isso, dentro de cada alma-grupo, a tendência cada vez maior à subdivisão continua atuando. É um fenômeno que, embora em plano bem nais elevado, guarda uma curiosa semelhança com o da divisão celular. Dentro da alma-grupo, que podemos figurar como animando uma grande quantidade de matéria do plano mental, aparece uma espécie de membrana mal perceptível, como se fosse uma barreira formada aos poucos dentro do balde de nosso exemplo. De início, a água atravessa em parte essa película; contudo, os copos d'água retirados de cada lado sempre retornam para ele. Portanto, aos poucos, a água de cada lado vai se diferenciando da do outro, e finalmente a barreira vai ficando gradualmente mais densa e se tornando impenetrável, até que por fim se tenha dois baldes em vez de um. Esse processo se repete constantemente, até que, ao chegar nos animais superiores, cada alma-grupo comanda um número relativamente pequeno de corpos. Sabe-se que a individualização, que leva um ser a passar definitivamente do reino animal para o humano, só pode acontecer em determinadas espécies. Ela se dá apenas a partir dos animais domesticados, e não de todas as espécies. 
    (Texto extraído da obra O Homem Invisível, de C.W. Leadbeater - reeditada pela Editora do Conhecimento)
     Trecho retirado do livro A Desencarnação dos Animais - Janete Figueiredo

1 comentários:

Anônimo disse...

É BEM CLARA E COMPREENSÍVEL ESSA INFORMAÇÃO SÔBRE A EVOLUÇÃO DO PRINCÍPIO
ESPIRITUAL.ATREVO-ME A INDICAR : CEACMARIAMADALENABLOGSPOT.COM
AÍ, HA UM TEXTO INTITULADO "A CENTELHA ANÍMICA">
O.B.S.