domingo, 20 de janeiro de 2013

A CASA DE MEU PAI TEM MUITAS MORADAS

      Vida e morte são duas faces da mesma moeda. O espírito, nosso verdadeiro ser, é infinito em sua evolução. Na sua origem, o espírito é luz divina, um minúsculo ponto que deverá crescer e emanar para os lados a vibração do Divino Pai.
     Na caminhada evolutiva, muitos seres não desenvolvem sua plena capacidade, seu potencial inicial, e se desviam de seus caminhos de luz. Esses desvios os levam a quedas vibratórias, nos diferentes graus das dimensões negativas. Em cada um desses graus, o ser purga, com sofrimento, as maldades desenvolvidas no plano da matéria, no processo reencarnacionista.
  Do primeiro ao sétimo grau negativo, vai havendo um adensamento cada vez maior das energias do meio e um peso muito grande retêm os seres nesses domínios trevosos. Esse peso exerce atração magnética, pela afinidade das vibrações, como um grande imã, retendo nesses locais os infratores da Lei Maior. A cada descida, o ser se transforma, plasmando formas horrendas, transparecendo externamente aquilo que fez e vibra internamente. São experiências difíceis e dolorosas para aqueles que desejam sair desses locais, libertar-se e iniciar seu retorno para as esferas de luz.
    Como deixar as trevas? Mudando, transformando-se, com a ajuda das Divindades e de seus exércitos de Guardiões e Guardiãs que atuam nas trevas. Esses abnegados irmãos, Guardiões e Guardiãs, também fazem seu processo evolutivo, a partir de seus postos, de seus tronos, degraus e graus nesses lugares. São seres caminhantes, ajudando na limpeza das esferas negativas e na subida dos nossos irmãos caídos, que são acolhidos por equipes socorristas, na sua egrégora religiosa. Se não tivera religião, também receberão ajuda de socorristas do astral positivo, se para lá forem.
   Muitas vezes, seres que não foram maus, mas foram descrentes e não se religaram ao Divino Criador, vagam sem rumo e são alvos fáceis, presas ao alcance de seres trevosos que os atraem e utilizam seu trabalho, como escravos, em vários departamentos, com funções definidas. Esses seres trevosos buscam atrair um número cada vez maior de espíritos para o lado negativo e ampliar as falanges obsessoras, lideradas por caídos que assumiram postos energéticos negativos, nos diversos graus e degraus das trevas. A importância de se religar ao Divino Criador por meio de uma religião e de um templo com sua comunidade religiosa, além dos benefícios e dos ensinamentos recebidos, está, principalmente, nesse amparo no momento do desencarne. A senda luminosa do Templo, com sua irmandade construída no astral, não permite que os adeptos que caminharam na luz sejam cooptados pelas hordas que saem do lixo trevoso, para angariar ajudantes, à força ou pelo livre-arbítrio.
   Os que desencarnaram na luz seguem para casas abrigos, onde são recebidos com carinho, tratados quando necessário, e, aos poucos, vão assimilando ensinamentos cada vez mais profundos sobre a espiritualidade. Sua formação vai sendo aprimorada, de acordo com o trabalho que irão executar, no astral ou no plano material, em caso de reencarne. Esses abrigos fazem parte de verdadeiras cidades no astral ou ficam isolados em locais naturais, onde as energias na natureza propiciam os fluidos necessários para a regeneração e cura dos que chegam. Também há locais isolados na natureza que são Escolas, Templos, Ordens e organizações semelhantes, cujas emissões energéticas naturais são importantes para auxiliar na magnetização dos mentais dos seus moradores, acelerando seus processos de aprendizagem. Essas vibrações são ondas que reverberam sutilmente em seus mentais, modificando-os, para que seu entendimento e captação de informações sejam acelerados, sem transtornos. É como se o mental recebesse um capacete de ressonância magnética, vibrando num ritmo e frequência altos, captando os ensinamentos numa velocidade desconhecida dos mortais, mas altamente benéfica para aqueles que conquistaram seus graus na luz. Essa aceleração só acontece após o desbloqueio de todos os entraves que barram o entendimento desses processos nos planos superiores.
  Cada plano tem seus abrigos, sua organização, sua hierarquia divina de sustentação e seu trabalho. São comunidades de luz, de saber e de ensino; são verdadeiras escolas superiores, infinitamente mais avançadas que as universidades da matéria. Na luz, todos os planos e dimensões têm sua beleza própria e suas emanações benfazejas, que o ser que deles se aproxima têm de respeitar e aprender a aproveitar.
   Somos o que somos: o que vibramos, o que sentimos, o que fazemos, o que realizamos. Nada mais! Cada um tem as suas oportunidades, suas opções, e faz suas escolhas.
“Quem semeia ventos, colhe tempestades!”, já se diz na Terra.
(“Sermões de um Mestre – Pena Branca aos Filhos da Terra”, Lurdes de Campos Vieira - Retirado do Facebook Universo Violeta_ página de nossa irmã fraterna Elaine Cavasse Delmonde)

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