sexta-feira, 28 de setembro de 2012

FONTE DA VIDA


A Fonte da Vida (The Fountain, 2006) do talentoso cineasta Darren Aronofsky, desperta reações de amor e ódio. Mas quem consegue se despir de preconceitos e busca no cinema algo diferente, será recompensado com uma viagem inesquecível. Um lindo poema sobre o amor entre duas pessoas e a aceitação da morte como parte da evolução e da vida. A narrativa é complexa, mas não é difícil de entender, basta querer pensar. 
Nela, Hugh Jackman é Tommy Creo, um cientista que está em busca da cura do câncer. Para ele é pessoal, já que Izzi (Rachel Weisz), sua esposa, esta morrendo com um tumor cerebral. A chance de sucesso chega juntamente com seu time de pesquisadores, que traz uma amostra de uma árvore singular das selvas da América do Sul. A planta pode ser a cura que ele tanto busca. Enquanto isso, Izzi escreve um livro sobre um conquistador (também interpretado por Jackman) que viaja para o Novo Mundo em busca da Árvore da Vida a pedido da rainha Isabel (também interpretada por Weisz). A terceira parte da história é passada no futuro, quando o cientista (ainda Jackman) viaja pelo espaço numa nave-bolha. Viajando pelo espaço como um astronauta do século XXVI, Tom começa a entender os mistérios que o consumiram por um milênio. As três histórias convergem para uma só verdade, assim que Thomas de todos os períodos - guerreiro, cientista e explorador - coloca em xeque a vida, o amor, a morte e o renascimento.
Pode parecer complicado, mas, ao final, algumas peças do quebra-cabeça se encaixam. Outras ficam inteligentemente vagas e cabe ao espectador (tentar) decifrá-las. Dessa forma, não há uma solução definitiva para o filme, já que seu entendimento em muito se deve às crenças e experiências da cada um.
Retirado do site http://omelete.uol.com.br