(...)
_ Nada no mundo acontece por acaso. A Inquisição, assim como as guerras e outras catástrofes, serve a um propósito divino. Muitos espíritos a ela acorreram na tentativa de compreender e refazer atitudes do passado, experienciando situações semelhantes àquelas nas quais se viram envolvidos por seus instintos mais primitivos. De um lado e de outro, há espíritos comprometidos com os horrores das muitas guerras, das arenas, dos sacrifícios. Vitimas e algozes lutam para compreender o valor do amor, do respeito e do perdão. São espíritos infantis, que apenas agem de acordo com o estágio de evolução em que se encontra a humanidade. Humanidade esta, que caminha para o crescimento.
_ Nada no mundo acontece por acaso. A Inquisição, assim como as guerras e outras catástrofes, serve a um propósito divino. Muitos espíritos a ela acorreram na tentativa de compreender e refazer atitudes do passado, experienciando situações semelhantes àquelas nas quais se viram envolvidos por seus instintos mais primitivos. De um lado e de outro, há espíritos comprometidos com os horrores das muitas guerras, das arenas, dos sacrifícios. Vitimas e algozes lutam para compreender o valor do amor, do respeito e do perdão. São espíritos infantis, que apenas agem de acordo com o estágio de evolução em que se encontra a humanidade. Humanidade esta, que caminha para o crescimento.
Desde que o homem pisou na Terra pela primeira vez, vem lutando para evoluir, em todos os sentidos. Existem muitas diferenças entre o homem de hoje e o da pré-história, por exemplo. O homem de ontem não conhecia o fogo, o ferro, a espada. Também não sabia o que era o amor, amizade, perdão. Vivia por seus instintos e para seus instintos. Se alguém o ameaçava, respondia com violência e agressão, os homens matavam-se porque não se conhecia o valor da vida alheia, mas apenas o de sua própria vida.
O homem de hoje, apesar de ainda guardar muito desse primitivismo, já foi se socializando e criou normas que o auxiliam a conviver com seus semelhantes. Só que o egocentrismo ainda perdura, trazendo a sede de poder e falsos valores de moral e religiosidade imperam na mentalidade humana. Deus não quer a morte de suas criaturas. Quer que elas aprendam a se amar. Ninguém precisa matar para defender o nome de Deus, porque Ele é inatingível pelos atos humanos. Porque é amor em essência, e o amor tudo compreende e perdoa, não se ressentindo das atitudes infantis de quem ainda não conhece os verdadeiros valores do espírito. Mesmo que você o repudie ou o ofenda, Deus jamais se zangará ou o punirá. Ao contrário, lhe enviará cada vez mais ondas vibrantes de amor, para que você possa despertar o amor dentro de você e crescer.
_ Mas por que tem que ser assim? Por que precisamos sofrer para aprender a amar?
_ Ninguém precisa errar, muito menos sofrer. O amor precisa ser despertado e estimulado, porque já existe em essência dentro de cada um de nós. Se você consegue compreender a razão de seus atos errôneos, não precisa sofrer. Quanto a pagar por eles, essa é uma compreensão errada das verdades divinas. Ninguém deve nada a ninguém, a não ser a si mesmo. Não é só porque você matou que vai precisar morrer. Vai morrer se quiser. Mas, se conseguir entender por que matou, libertando-se da culpa e se perdoando, não vai precisar ser assassinada por ninguém. Ao contrário, vai buscar caminhos mais úteis, devolvendo ao mundo aquilo que ajudou a tomar. Se você se perdoar de verdade, nenhum espírito conseguirá atingí-la, e você servirá de exemplo para que ele a perdoe também. Mas não se iluda, perdoar os nossos inimigos é mais fácil que perdoar a nós mesmos. Nós passamos pela vida com a intenção de aprender, mas todo aprendizado não deve passar só pela mente; é preciso que adentro o coração porque é assim que se alcança a compreensão verdadeira e assim não será preciso repetir mais esta lição para se convencer. Aquela experiência, além de desnecessária, já não é mais útil para você.
_ É isto que o mundo está tentando aprender?
_ Esse é um momento de transição, onde muitos espíritos receberam a chance e se libertar da animalidade e dar um salto para o futuro. Mas muitos ainda não conseguem se desprender dos sentimentos mais primitivos, como ódio, orgulho, rancor, vingança... São espíritos ainda muito egocêntricos , porque só conseguem desejar o seu próprio bem-estar e o daqueles que lhes são mais caros. Não conseguiram ainda internalizar a necessidade do bem comum, não sabem reconhecer em seus semelhantes os mesmos sentimentos que também possuem. São como feras que matam para sobreviver. Por maldade? Não, por instinto. Porque para elas, a única coisa que importa no mundo é a sua sobrevivência. Ninguém pode acusar um leão de crueldade, porque a única forma que ele conhece de saciar a sua fome é matando. Matar é de sua natureza.
-Um leão será sempre um leão. Não tem inteligência, não tem raciocínio.
- Mas a alma animal que nele habita, um dia, vai encontrar um novo jeito de se manifestar e se apresentar ao mundo, e vai retornar em um outro corpo mais evoluído. A lei de evolução é eterna, e a vida que anima o leão também é impulsionada para evoluir. Quando isso acontecer, ela deixará de ser leão e voltará numa forma felídea já mais adiantada. A espécie, contudo, continuará existindo, para que muitas outras formas de vida animal, que abandonaram formas ainda inferiores, possam vivenciar aquela nova experiência, até que alcancem a compreensão e a maturidade que aquele instrumento busca lhes dar. Terão então conquistado novo aprendizado, importante para o grupo do qual fazem parte, e continuarão indo e vindo, trocando de forma, até que um dia estarão aptos à individualização.
- E os homens?
- Evoluem até que alcancem a perfeição relativa que é própria deste mundo. Um homem será sempre um homem, mas, diversamente dos animais, se utiliza da mesma forma física em seus processos de evolução. O espírito que anima a forma hominal, ao desencarnar e reencarnar, continuará assumindo a forma humana, mas terá evoluído algo de seu intelecto e de sua moral. O homem já está apto a raciocinar e sentir, é um ser individualizado, consciente de si mesmo, embora ligado ao todo do qual escolheu fazer parte. Quando um homem aprende, está auxiliando no aprendizado de toda a humanidade. As novas ideias surgem dos grandes gênios, mas as suas obras não permanecem reclusas no seu estreito limite de existência. Ao contrário, saem para o mundo e passam a pertencer a toda a humanidade.
(trecho do livro Giselle, a amante do Inquisidor - temos na nossa biblioteca n. 185)
-Um leão será sempre um leão. Não tem inteligência, não tem raciocínio.
- Mas a alma animal que nele habita, um dia, vai encontrar um novo jeito de se manifestar e se apresentar ao mundo, e vai retornar em um outro corpo mais evoluído. A lei de evolução é eterna, e a vida que anima o leão também é impulsionada para evoluir. Quando isso acontecer, ela deixará de ser leão e voltará numa forma felídea já mais adiantada. A espécie, contudo, continuará existindo, para que muitas outras formas de vida animal, que abandonaram formas ainda inferiores, possam vivenciar aquela nova experiência, até que alcancem a compreensão e a maturidade que aquele instrumento busca lhes dar. Terão então conquistado novo aprendizado, importante para o grupo do qual fazem parte, e continuarão indo e vindo, trocando de forma, até que um dia estarão aptos à individualização.
- E os homens?
- Evoluem até que alcancem a perfeição relativa que é própria deste mundo. Um homem será sempre um homem, mas, diversamente dos animais, se utiliza da mesma forma física em seus processos de evolução. O espírito que anima a forma hominal, ao desencarnar e reencarnar, continuará assumindo a forma humana, mas terá evoluído algo de seu intelecto e de sua moral. O homem já está apto a raciocinar e sentir, é um ser individualizado, consciente de si mesmo, embora ligado ao todo do qual escolheu fazer parte. Quando um homem aprende, está auxiliando no aprendizado de toda a humanidade. As novas ideias surgem dos grandes gênios, mas as suas obras não permanecem reclusas no seu estreito limite de existência. Ao contrário, saem para o mundo e passam a pertencer a toda a humanidade.
(trecho do livro Giselle, a amante do Inquisidor - temos na nossa biblioteca n. 185)
0 comentários:
Postar um comentário