O QUE É O UNIVERSALISMO?
Já foi dito que a filosofia, por si, já é uma filosofia. Assim, a própria etimologia da palavra UNIVERSALISMO nos dá uma completa explicação. Universalismo se compõe das palavras latinas, "UNUS", que significa UM (unidade), e "VERTERE", ou "VERSUS", que significa VOLTAR-SE PARA (UM) - TORNAR-SE EM (UM), ou então, "INTEGRAR-SE NUM TODO". Assim, quem se integra num TODO é UNIVERSALISTA por natureza.
Qualquer organização humana pode ser universalista, mas o Universalismo não é nenhuma organização. Ele está sempre puro e livre de hierarquias, dirigentes, dogmas, estatutos, mestres, proseletismo e profetas.
Se pretendemos codificá-lo, o Universalismo ficará limitado, deixando automaticamente, de ser Universal, pois fica estabelecida uma separatividade. Por isso, é prudente, e quiçá mesmo necessário, advertir que todo o cuidado deve ser exercido pela mente humana para não incorrer no grande pecado, que é a grande heresia da separatividade, a maior violação da Lei Universal.
Diversos pensadores e filósofos, de qualquer escola, concorrem para o Universalismo. As diversas escolas daqueles que foram efetivamente iluminados e são os Mensageiros e Vanguardeiros da humanidade, têm usado diferentes técnicas e empregado diversas designações para uma só verdade universal.
O homem progride, seja por vontade própria ou não, para o Universalismo. Pensamos que o Universalismo é a maneira de viver naturalmente, sob a ação das leis do cosmo, progredindo natural e constantemente, sem forçar a complementação difinitiva (que, provavelmente, não existe) desfazendo, pela tolerância, pelo amor e pela compreensão, as fronteiras do bem e do mal, constituindo o clima de viver feliz da humanidade. Não é combatendo, mas incorporando, que conseguimos a felicidade universal, meta do Universalismo.
Boletim da FEEU - ano 2, número 5 - 1989
Para entender melhor o que é realmente o Universalismo, recomendamos a leitura do livro:
UNIVERSALISMO CRÍSTICO - O FUTURO DAS RELIGIÕES (Roger Bottini Paranhos): é um livro profético que procura preparar a humanidade para a visão espiritual do futuro: a busca consciente de espiritualidade, em oposição à submissão religiosa atual que escraviza ao invés de libertar. Adotando uma metodologia simples e filosófica, baseada em três alicerces principais, o autor nos apresenta a idéia central que procura unir os ensinamentos de todas as religiões e propõe um mecanismo evolutivo para que ela se mantenha sempre atual e dinâmica, resolvendo o maior problema das religiões: a estagnação em meio a um mundo em constante movimento. Em desdobramento espiritual, o autor visita as esferas espirituais superiores e as regiões sombrias do Astral inferior para obter a opinião dos mestres de luz e dos magos negros sobre o universalismo crístico. Em uma segunda parte, narra a ação dos precursores da Nova Era para implantar na Terra a visão espiritual do terceiro milênio, com uma leveza e idealismo emocionantes. O jovem Rafael, orientado pelo Alto, ao lado de sua alma gêmea, Érica, impressiona multidões com sua sabedoria e lucidez espiritual, inspirando os idealistas e silenciando os ortodoxos mais retrógrados.
Um livro que funde os estilos já apresentados em Sob o Signo de Aquário e A História de um Anjo, e, como diz Hermes no prefácio: “Todo aquele que deseja ser livre e busca a verdade por suas próprias mãos, que nos siga nas próximas páginas...”
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