domingo, 3 de janeiro de 2010

"Você já teve aquela estranha sensação de estar sozinho no seu quarto e sentir que há uma pessoa atrás e, quando você vira para ver quem é, não tem ninguém... ao menos alguém deste mundo? E é tão real que você fica intrigado, porque a sensação é realmente a de que tem alguém ali bem perto.
Somos mais sensíveis do que fomos educados a acreditar. Com que sentido captamos a simpatia dos outros? Há pessoas que se esforçam para ser simpáticas e nem por isso nos convencem. No entanto, há sempre aquela que é um pouco "grossona", mas que facilmente gostamos dela. E falando em gostar, como nos sentimos sexualmente atraídos por alguém que nem é nosso tipo? Ou então, o que nos faz perceber que alguém está mentindo, mesmo quando se trata de um artista? Na verdade, somos definitivamente dotados de um sexto sentido. Ela é a capacidade de perceber as irradiações energéticas das pessoas encarnadas e desencarnadas.
Somos sensíveis, queiramos ou não, à energia que os outros criam e respondemos mais a elas do que ao que as pessoas fazem. Se não fosse assim, como explicar o fato de tolerarmos as brincadeiras de uns e nunca as de outros, ou de ouvirmos a verdade de uns e recusarmos as dos outros sem motivo aparente? É que reagimos mais ao campo bioenergético do que ao comportamento explícito.
Nosso campo energético é fruto de nossas atitudes interiores. Assim, se nos amarmos, produziremos reações amorosas. Se nos condenarmos, atrairemos condenações. As pessoas e a vida nos tratam como nós nos tratamos. Estude e perceba que há uma lei, segundo a qual somos muito mais responsáveis pelo que acontece conosco do que gostamos de acreditar. Se assim é, basta apenas que você seja melhor com você mesmo que tudo poderá mudar em sua vida. Pelo menos tente".

Luiz Antonio Gasparetto (Revista Viva Feliz, número 10)

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