A humanidade atual acha-se numa incrível angústia mundial.
A ignorância, com sua violação da Lei, priva o indivíduo e a sociedade da iluminação. O momento presente tem de ser utilizado como um cálice de oportunidades espirituais. A vida tem de ser satifeita através de seus maiores objetivos, honrada pela adoração aos princípios gloriosos e valorizada pelo serviço desinteressado.
O poder, a necessidade e o motivo dessa transformação estão dentro de cada um de nós. O perdão é uma expressão de amor, aceitar não significa que tenhamos que gostar de algo.
Carregamos dentro de nós um baú onde são depositadas todas as mágoas de nossas vidas. O baú de mágoas torna-se a cada dia mais pesado e a libertação desse peso só pode ser encontrada no verdadeiro entendimento da vida e da alquimia do ser. A falta de perdão inibe o nosso desenvolvimento pessoal e nos mantém estacionados na evolução. Ela nos conserva presos à pessoas ou à situações como se estivéssemos acorrentados, cansando-nos estados de vingança, ansiedade, culpa e infelicidade.
A falta de perdão e a não aceitação é pior para nós do que para a pessoa que não foi perdoada porque gera sentimentos negativos que vão sendo depositados no nosso baú, consciente ou inconscientemente. Nós não podemos mudar o Mundo, mas podemos mudar o nosso mundo, a nossa maneira de reagir aos fatos e situações. Embora falemos em perdoar aos outros, é a nós mesmos que devemos perdoar primeiro. Devemos nos perdoar por não estarmos a altura de nossos ideais a respeito de como deveríamos seguir a Lei. Se pudéssemos ser compassivos conosco, descobriríamos que na verdade não existe ninguém mais que precisaríamos perdoar. Aceitaríamos a nossa compaixão com naturalidade e descobriríamos maneiras de elogiar ao invez de criticar ou culpar, a nossa aceitação, perdão e auto-absolvição começaria a disseminar-se entre as outras pessoas.
O auto-perdão é a chave da libertação. Para perdoar, temos que decidir jogar fora o nosso baú de mágoas e ficar de bem com o mundo, ou seja, ficar de bem conosco mesmos. O perdão é como água... ele flui para lugares mais baixos, penetrando por todas as fendas e orifícios. Quando nos livramos de alguns sentimentos negativos e mágoas, o fluxo da cura avança impetuosamente.
Os sentimentos, ações e pensamentos exercem uma profunda influência sobre a nossa vida. Não respondemos pelos outros, pela sociedade, ou pelo próximo. Respondemos apenas por nós mesmos e pelos nossos atos. Portanto, vigie e policie, perdoe, abençoe e agradeça a oportunidade de renascer e voltar ao Pai a cada minuto do dia.
Quando uma coisa se encerra, outra sempre se inicia...