“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz,
onde houver ódio que eu leve o amor,
onde houver ofensa que eu leve o perdão,
onde houver discórdia que eu leve a união,
onde houver trevas que eu leve a luz.
Onde houver erro que eu leve a verdade,
onde houver desespero que eu leve a esperança,
onde houver tristeza que eu leve a alegria,
onde houver dúvida que eu leve a fé.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais, consolar que ser consolado,
compreender que ser compreendido, amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se vive para a vida eterna.”
Amigos queridos,
Esta é mais do que uma canção ou uma oração. Este é todo um testemunho, um propósito de vida que nos leva cada vez mais ao Senhor, nosso Pai.
Mirem–se no exemplo de nosso irmão Francisco. Ele fez de sua vida um testemunho vivo de amor ao próximo.
Ele devotou todas as suas forças em prol de seus irmãos mais desvalidos. Ele fez-se santo enquanto homem.
Dentro de toda a sua crença, ele fez mais por seus irmãos desafortunados do que tantos outros mais poderosos e mais importantes.
De que vale o estudo, o conhecimento, sem fé? De que valem todos os tesouros espirituais, toda a alquimia sem o amor e principalmente sem a misericórdia para com nossos irmãos que sofrem?
De nada vale, irmãos.
É preciso lembrar-se sempre que a lição maior que Francisco e Jesus nos deixaram foi a lição do amor. Aquele amor incondicional que não permite barreiras, que não permite “senões”. Um amor maior do que a nossa própria vida física, um amor que compreende o verdadeiro significado da vida em Deus, que é acolher nossos irmãos, que é permitir que flua de nós o amor que o Pai tem por cada um de seus filhos.
Meus amados, precisamos vivenciar este amor em nossas vidas. Isto é nossa verdadeira missão, nosso verdadeiro propósito neste mundo.
Tornar cada pequenino, cada sofredor, cada pecador, nosso irmão mais precioso, assim como um dia Jesus e o Pai nos olharam e nos amaram. Este é o sentido maior de nossas vidas, este é o motivo maior para estarmos aqui.
Lembrem-se, Francisco era humano como nós. Hoje está no patamar de um grande Mestre e ainda olha para nós e por nós com os olhos cheios de amor e compaixão.
Façamos nosso melhor para um dia podermos estar no mesmo patamar em que ele e outros mestres estão hoje.
Que a paz de Nosso Deus-Pai-Mãe possa acompanhar nossos dias e nos dar forças para prosseguir em nossa jornada em busca da sua Luz.
Assim seja,
O Venerando
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